13 de Maio
O Hábito de Uma Consciência Tranquila
"Consciência pura diante de Deus e dos homens" - Atos 24.16
 

     Os mandamentos de Deus são dirigidos à vida de seu Filho em nós; portanto, para a natureza humana na qual seu Filho foi formado, seus mandamentos parecem difíceis, mas assim que obedecemos se tornam divinamente fáceis.

     A consciência é a faculdade que se prende ao mais elevado conhecimento que possuo, e me diz o que esse conhecimento exige que eu faça. São os olhos da alma, voltados para Deus ou para o que consideram mais elevado; portanto, os registros da consciência diferem de pessoa para pessoa. Se me mantenho firme diante de Deus, minha consciência me apresentará sempre a lei perfeita de Deus e indicará o que eu devo fazer. A questão é: obedecerei? Tenho que me esforçar para manter minha consciência sempre sensível, de modo que eu possa viver sem tropeços. Devo viver numa sintonia tão perfeita com o Filho de Deus, que em cada circunstância o espírito do meu entendimento se renove e eu entenda de imediato, "qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus".

     Deus nos educa até nas minúcias. Será que estou tão atento ao mais leve sussurro do Espírito que saiba o que devo fazer?  "Não entristeçais o Espírito de Deus". Ele não vem com a voz de um trovão; sua voz é tão mansa que é fácil não prestar atenção a ela. O que mantém a consciência sensível é o hábito contínuo de conservar o coração aberto a Deus. Sempre que se sentir inclinado a questionar: "Por que não posso fazer isso?", pare logo. Você está no caminho errado. Quando a consciência fala, não pode haver discussão. Se permitir que qualquer coisa obscureça sua íntima comunhão com Deus, quem perde é você. Seja lá o que for, pare e procure manter bem nítida sua visão interior.

TUDO PARA ELE