"Com a fraternidade, o
amor" - II Pedro 1.7 A primeira coisa que Deus faz
é expulsar de mim a pretensão e o orgulho espiritual. O Espírito Santo
revela que Deus me amou, não porque eu fosse digno de ser amado, mas
porque sua natureza é amar. Agora, diz ele, mostre aos outros esse mesmo
amor: "Ameis... assim como eu vos
amei". "Eu o cercarei de muitas pessoas às
quais você não consegue respeitar, e você deve demonstrar-lhes o meu amor,
como eu o demonstrei a você". Você não o alcançará, mesmo que se estique
até na ponta dos pés. Alguns de nós já tentaram fazê-lo, mas não demoraram
a se cansar. "O Senhor é paciente...".
É só eu olhar para dentro de mim
mesmo e verei como ele me tem tratado. A conscientização de que Deus me
ama de forma absoluta, apesar de todos os meus pecados, baixeza, egoísmo e
erros, é que me fará sair pelo mundo para amar os outros do mesmo modo. O
amor de Deus por mim é inexaurível, e meu amor pelos outros deve
partir dessa mesma base inabalável. O crescimento na graça cessa no
momento em que me irrito. Irrito-me por que tenho que conviver com uma
pessoa difícil. E eu, como tenho sido desagradável para Deus! Estarei
disposto a identificar-me de tal maneira com o Senhor Jesus, que sua
brancura flua de mim para os outros o tempo todo? Nem o amor natural nem o
divino permanecem se não forem cultivados. O amor é algo espontâneo, mas
tem que ser cultivado pela disciplina. TUDO PARA
ELE
11 de Maio
Não
o Alcançaremos, nem na Ponta dos Pés
O amor é indefinido para
a maioria das pessoas; não sabemos o que queremos dizer quando falamos
sobre o amor. O amor é uma preferência exclusiva por determinada pessoa,
e, no campo espiritual, Jesus exige que essa preferência seja por ele (cf.
Lucas 14.26). Quando o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo
Espírito Santo, Jesus Cristo se torna automaticamente o primeiro em nossa
vida; aí, então, devemos pôr em prática o desenvolvimento dessas atitudes
mencionadas por Pedro.