.....O Senhor não se
refere ao custo que temos que calcular mas ao que ele calculou. No caso, o
custo foram aqueles trinta anos que passou em Nazaré, os três anos de
popularidade, escândalo e ódio, a profunda e insondável agonia no
Getsêmani, e a chacina no Calvário - eixo em trono do qual giram o tempo e
toda a eternidade. Jesus Cristo avaliou bem o custo. No fim, não irão
rir-se dele e dizer: "Este homem começou a construir e não pôde
acabar". .....As condições do
discipulado, estabelecidas pelo Senhor nos versículos 26, 27 e 33,
significa que os homens e mulheres que Ele vai usar nos seus grandes
empreendimentos são aqueles nos quais ele operou tudo que era preciso. "Se
alguém vem a mim, e não aborrece... não pode ser meu discípulo". O
Senhor dá a entender que só usará em seus empreendimentos aqueles que o
amam pessoalmente, com grande ardor e devoção , acima de qualquer dos mais
íntimos laços da terra. As condições são severas, porém
gloriosas. .....Tudo que
construirmos será inspecionado por Deus. Irá Deus com seu fogo revelador
descobrir que construímos sobre o fundamento de Jesus algum empreendimento
pessoal? Estes são dias de extraordinário empreendimentos, dias em que
estamos tentando trabalhar para Deus, e aí é que está a armadilha. A
verdade é que nunca podemos trabalhar para Deus. Jesus se apossa
inteiramente de nós para seus empreendimentos, para seus planos de
construção, e nenhuma pessoa tem direito de reivindicar para si a escolha
do lugar em que será colocada. TUDO PARA
ELE
7 de
Maio
Construir Para a Eternidade
"Pois, qual de vós, pretendendo
construir uma torre, não se assenta primeiro para calcular a despesa e
verificar se tem os meios para a construir?" - Lucas
14.28