"Se, pois,
o Filho vos libertar,
verdadeiramente sereis livres" – João
8.36.
Se ainda houver.em
nós algum vestígio de presunção, sempre diremos: "Não posso". A personalidade (o verdadeiro eu) nunca
diz "não posso"; simplesmente se apropria; ela quer sempre mais e
mais. É assim nossa natureza. Deus nos criou
com grande capacidade para buscá-lo; e o que nos impede de chegar a ele é
o pecado e a nossa individua-lidade. Deus nos
liberta do pecado; mas nós mesmos temos que nos libertar da .individualidade – apresentando-lhe nossa vida
natural e sacrificando-a até que, pela obediência, ela se transforme em
vida espiritual. No plano de
Deus para nosso desenvolvimento
espiritual.não há a
mínima consideração por nossa individualidade natural; e temos que
cooperar com Deus e não resistir a ele, dizendo:."Não conseguirei fazer isso". Deus não nos disciplinará; nós é que temos que nos
disciplinar a nós mesmos. Deus não levará cativo todo pensamento e
imaginação; cabe a nós fazê-lo. Não diga: "Ó, Senhor, sou dado a
devaneios"..Simplesmente não seja dado a devaneios. Pare de dar
ouvidos à sua tirânica individualidade, e emancipe-se como
personalidade. "Se o Filho
vos libertar..." Não substitua "Filho" .por "Salvador". O Salvador nos
liberta do pecado; esta libertação é operada pelo Filho. É isso que
Paulo quer dizer em Gálatas 2.19: "Estou
crucificado com Cristo". Sua individualidade natural foi
quebrantada e sua personalidade unida à do Senhor; não absorvida, mas
unida.."Verdadeira-mente sereis livres", livres em essência,
livres interiormente. Insistimos em ter poder, em vez de
querer que este poder nos leve à identificação
com Jesus. TUDO PARA
ELE
18 de
Novembro
Ganhando a Liberdade